Competências
em Literacia da Informação
Saber
utilizar a informação de forma ética
Evitar
o plágio
A palavra plágio vem do
latim plagium e significa trapaceiro.
Plagiário era aquele que, na Roma antiga, roubava carros de outrem ou pessoas
livres para as reduzir à escravidão. Hoje em dia, é a pessoa que apresenta como
original ou como de sua autoria um trabalho que copiou de outro(s) autor(es). É
a apropriação indevida de obra intelectual de outra pessoa (texto, fotografia,
obra audiovisual, obra pictórica) assumindo a autoria da mesma, ou seja é
assinar uma obra sem referenciar o seu autor original.
In Dicionário da Academia das Ciências
I.
FORMAS DE
PLÁGIO
- Pedir a alguém que faça o nosso trabalho
- Utilizar o trabalho de outra pessoa como se fosse nosso
- Apresentar o mesmo trabalho em diferentes
disciplinas
- Descarregar um trabalho da Web
II.
ESTRATÉGIAS
PARA EVITAR O PLÁGIO
2.1.
Saber quando e como citar
Investigar um determinado assunto/tema implica levar a cabo leituras que sustentem a elaboração do
trabalho. Não deve ser realizada, todavia, uma coleção de ideias de outras
pessoas mas antes ser exposta a nossa própria
análise, interpretação ou crítica
das leituras feitas.
De facto, o objetivo é a consulta de diferentes fontes
e a compreensão e assimilação dos conteúdos (o professor poderá comprová-lo através
dos argumentos apresentados ao longo do trabalho).
É claro que podem ser colocadas citações no corpo do
trabalho ou em nota de rodapé, sempre com a respetiva referência bibliográfica
na Bibliografia!
2.2.
Saber
argumentar
Cada argumento usado deve revelar:
·
Evidência – apresentação
de uma referência bibliográfica ou de um exemplo prático que ilustre uma ou
várias ideias.
·
Análise,
interpretação ou crítica – perceção
pessoal sobre o argumento do autor (concordância ou discordância e porquê).
Para tal, deve ser enumerada outra fonte, a própria experiência ou um
contra-argumento.
De relembrar que o recurso à evidência é uma forma de
suportar e fortalecer os argumentos apresentados e não substituí-los. Devemos
interrogar-nos se a citação a que estamos a recorrer ajuda a ilustrar uma ideia
ou se constitui uma mera demonstração da leitura de um determinado autor.
É também importante ponderar se devem colocar-se as
palavras exatas do autor ou se é melhor parafrasear. Não devem ser transcritas
passagens demasiado longas, a não ser que seja estritamente necessário.
Formas de citar um autor
1.
Citações
até 3 linhas = integrar no texto, entre aspas
Ex.: Segundo
Drucker (1984, p. 17) “a administração é exercício, não ciência.”
2.
Mais de 3
linhas = colocar num parágrafo à parte
Ex.: Drucker
(1984, p. 17) comenta sobre a prática administrativa afirmando que:
A
administração é exercício, não ciência. A esse respeito ela pode comparar-se
com a medicina, a advocacia e a engenharia…
In, B-on
2.3.
É preciso
referenciar/citar
·
Palavras exatas de outrem
·
Sumários/paráfrases realizadas à medida que se vão
lendo os textos
·
Mapas, gráficos retirados de uma determinada fonte
·
A ideia de outra(s) pessoa(s) mesmo que por palavras
nossas
2.4.
Não é
preciso referenciar/citar
·
Conhecimento comum (factos ou datas)
·
Análise ou crítica a ideias de outras pessoas
2.5.
Tirar
apontamentos
À medida que os textos vão
sendo lidos, deve ser registada a fonte
de onde a informação foi retirada (o
autor, o título, o ano de publicação, a página…), já que é mais fácil fazê-lo
na altura do que mais tarde. Nunca deve
ser usada informação cuja fonte não pode ser citada! Evita copiar/colar diretamente do computador
para o trabalho que está a ser realizado, pois tal situação constitui plágio!
Existe um conjunto de softwares que podem ser uma
precioso auxílio na elaboração da Bibliografia: Zotero, EndNote, Mendeley, etc.
Softwares
que detetam plágio:
Bibliografia :
University
of Reading. Avoiding accidental
plagiarism. Disponível em:
Faculdade de Ciências e Tecnologias, Universidade
Nova de Lisboa